
Ver estréia da Itália em copa de mundo é quase sempre assim: jogo fraco, time decepcionante e resultado ruim. Mas conforme a competição vai avançando eles estão sempre na disputa, entre os primeiros colocados, isso quando não levam a taça.
Em 1982, ano em que conquistaram o título e levaram aos prantos 120 milhões de brasileiros, empataram os três jogos da primeira fase, com atuações pífias. Se classificaram graças ao saldo de gols. A mesma coisa aconteceu em 1994, ano em que perderam nos pênaltis a final. Derrota na estréia para a Irlanda, e classificação graças ao número de gols pró. Em 2006 só venceram Gana na estréia graças ao apito amigo de Carlos Eugênio Símon.
Agora em 2010, mais um começo de baixo desempenho: empate em 1 a 1 com o Paraguai, numa partida em que as limitações da equipe estiveram claramente expostas.
Esta foi uma tarde de poucos atrativos para os amantes do futebol arte. As duas equipes demosntraram defesas sólidas e pouca criatividade ofensiva. Os paraguaios vieram dispostos a empatar. Já os italianos possuem claras limitações técnicas do meio para a frente. A falta de talento às vezes leva a crer que estes jogadores atravessaram o Mar Adriático e aprenderam a jogar com os eslovenos, ou que se tratava de mais uma partida da Grécia.
Mas alguém duvida que a seleção italiana pode ir longe? A história nos ensina a não cometermos tamanha petulância.
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