
A segunda partida desta terça-feira foi uma das mais aguardadas da primeira fase. Portugal e Costa do Marfim tiveram a infelicidade de cair no grupo mais complicado, tendo que disputar vaga com ninguém menos que o Brasil. Logo, o duelo entre ambos seria fundamental para definir quem seguirá vivo nas oitavas.
A partida começou com a maior posse de bola dos portugueses, que levaram perigo à meta do goleiro adversário através de um perigoso chute de Cristiano Ronaldo. Se a bola tivesse entrado ao invés de bater na trave, o jogo talvez teria tomado um rumo diferente. Mas ela não entrou, e o que vimos em seguida foi uma excelente atuação de defesa marfinense, que simplesmente anulou os avanços de Ronaldo e deixou Liédson isolado. O 4-3-3 dos patrícios se revelava ineficiente, com dois jogadores anulados nas pontas, sendo que o responsável pela criação(Deco) estava sendo completamente anulado por Yaya Toure.
Os africanos passaram a incomodar a defesa lusitana a partir da segunda metade do primeiro tempo, com jogadas de rapidez que exploravam a fraqueza de Paulo Ferreira na marcação. O intervalo chega e surge a expectativa de um bom segundo tempo, com gols.
Mas a partir do reinício as duas equipes jogaram com cautela, fazendo valer sua marcação. Costa do Marfim passa a dominar a posse de bola, com uma obediência tática impressionante. È nítida a evolução deles após a chegada de Sven Goran Eriksson.
Drogba entra no segundo tempo e tem uma oportunidade clara de definir o embate, mas é incomodado pelo defensor Bruno Alves, e finaliza mal. Havia a sensação de que os marfinenses tinham uma solidez (tanto ofensiva quanto defensiva) muito maior, com uma grande atuação dos irmãos Toure, além dos rápidos atacantes incomodando na frente.
Após a partida, dá pra chegar a conclusão de que a verdadeira ameaça à seleção brasileira nessa primeira fase não vem dos comandados de Carlos Queiroz. Vem do melhor time da Àfrica no momento. Os elefantes finalmente transformaram um talentoso elenco num time de verdade.
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