
Tudo levava a crer que este seria o jogo do dia: a Inglaterra, com um elenco fantástico e uma das favoritas na copa, enfrentado os Estados Unidos, time finalista da última copa das confederações e sério candidato a uma das surpresas. Entretanto, o que se viu foi uma atuação decepcionante do English Team, contra uma equipe disposta a segurar um empate.
A partida teve um começo promissor, com os ingleses logo marcando um gol. Passe de Emile Heskey(polêmica escolha do treinador) para Steven Gerrard, que finaliza com maestria. Talvez o êxito logo aos quatro minutos tenha prejudicado os minutos restantes. Os britânicos recuaram e buscavam os contra-ataques. Posse de bola com os norte-americanos, que não conseguiam penetrar com eficiência na defesa adversária. Tudo parecia tranquilo até que o goleiro Robert Green resolver trazer a emoção de volta ao jogo: com um frango histórico, concede o gol de empate, após chute de Clint Dempsey.
No segundo tempo, o técnico Fabio Capello buscou nas substituições a resposta ao placar indigesto. Colocou Jamie Carraguer no lugar do fisicamente instável Ledley King. Mais tarde, viria a substituir Heskey por Peter Crouch. Mas os principais problemas ingleses ainda estavam expostos. Num 4-4-2, com dois meias bem abertos quase como pontas, o time não funcionou. Faltava qualidade na criação das jogadas, especialmente com a apática atuação de Frank Lampard. Shaun Wright-Phillips e Aaron Lennon eram facilmente marcados por uma boa defesa americana. As poucas chances de vitória inglesa estiveram nos pés do jogador errado, Heskey pode até fazer bem o papel de pivô, mas está longe de ser um bom finalizador. Rooney não estava no seu melhor dia e Crouch entrou tarde demais.
Resultado: 1 a 1, resultado que premia a bravura de Donovan e cia, time fiel a sua proposta. E expõe os problemas de uma grande força do mundial. Veremos se a Inglaterra poderá evoluir, e realmente brigar pelo título. Hoje o que prevalece é a desconfiança.
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