quinta-feira, 1 de julho de 2010

Análise da Holanda - A Hora da Verdade

Nesta sexta-feira, teremos o aguardado duelo entre Brasil e Holanda. Famosas pelo seu belo futebol ao das copas, as duas seleções contrariam seus torcedores e admiradores, ai adotar um estilo de jogo pragmático, visando somente o resultado.
Ambas utilizam o mesmo esquema: 4-2-3-1. A laranja com Stekelenburg, van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e van Bronckhorst na defesa, de Jong e van Bommel como volantes, Sneijder mais à frente e pelo meio, Robben aberto na direita, Kuyt na esquerda e van Persie sozinho na frente.
No Brasil há uma incógnita, devido as lesões. Mas pelo que foi observado nos treinos, Felipe Melo deve jogar como volante, recuperando seu posto. O restante, repete a escalação das oitavas.
O ponto forte holandês chama-se Arjen Robben, como todos sabem. Ainda por cima enfrenta nesta sexta o ponto mais vunerável da nossa seleção: Michel Bastos. Rezamos para que Lúcio e juan mantenham o alto nível.
O ponto mais fraco dos Países Baixos é a macação pela esquerda. Gio van Bronckhorst não é sombra do que foi em seus tempos de Barcelona. Nunca foi um grande marcador e hoje não apoia bem, o que força van der Wiel a jogar recuado, mesmo sendo o avanço seu ponto forte. A defesa central desse time é boa, mas comete alguns erros ao longo da partida. Uma vantagem deles é dupla de volantes, melhor que a brasileira.
No ataque alguns erros holandeses permanecem. Robin van Persie atua como referência na frente, o que nunca foi especialidade dele. Dirt Kuyt fica na esquerda. mas poderia perfeitamente inverter posições com seu ex-companheiro de Feyenoord. Apesar dos jogadores holandesese gostarem da posse de bola, suas jogadas não costumam fluir com facilidade nessa copa.
Mas o que mais surpreende no time de Bert van Maarwijck é aposta exagerada no recuo. Em determinados momentos eles chamam o adversário para explorar os contra-ataques, mas isso não funciona tão bem quanto no time do Brasil, pelos motivos expostos acima. Claro que, com o arsenal ofensivo que têm, pode sair muita coisa boa daqueles pés. Entretanto, o trabalho coletivo deixa a desejar.
O seleção brasileira já está mais adaptada à proposta "dunguística". Com um trio ofensivo que gosta de jogar em rapidez e a melhor defesa do mundo, nada melhor que explorar os contra-ataques. Só lhes resta melhorar a saída de bola(uma pena Ramires estar suspenso) e torcer pra que Michel Bastos não comprometa.
O Brasil é mais forte. Tem sua proposta de jogo melhor consolidada. Entretanto quem teria coragem de dar a Holanda como derrotada? Com os craques que tem, resta a eles torcerem para que o talento jogue a seu favor, ou um dia irreconnhecível do time que jogará de azul.

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